"Todo dia, a menina corria ao quintal, procurando um arco-íris. Corria olhando para o alto, tropeçava e caía. Toda vez que se machucava, vinha chorando. Um dia, após tanto chorar, abriu os olhos e nem o arco íris-viu. Não viu flores e borboletas. Não viu árvores e passarinhos. De tanto desgosto, deitou-se na cama e dormiu. Pensando que era tudo escuro, nem levantar-se ela quis! Ficou dormindo cinzenta, por dias e noites sem fim… Foi quando um sonho, tão colorido, derramou-se dentro dela! Tingiu o travesseiro e a fronha, o lençol e o pijaminha. Tingiu a meia e o quarto. Tingiu as casas e os ninhos! Emocionada, a menina voltou a chorar. Dessa vez foi um choro diferente. Chorava cintilante. Dos olhos corriam purpurinas e cores brilhantes. Ela era o próprio arco-íris! Desde então, não mais houveram dias cinzas pois ela se derramou em cores e foi colorindo tudo. Colorindo flores, amores, beija-flores…"
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