4 de abril de 2011

Sweet de Princesa...


Sou fascinada pela história das princesas... E com a proximidade do casamento do príncipe William, o assunto principal tem sido Kate Midleton, que ainda irá desenvolver seu papel de princesa e, quem sabe, ainda vai dar o que falar...

O que posso desejar à ela é que seja muitooo elegante, e seja mais feliz que Diana e Grace!

Diana deixou seu papel na história, caracterizada por solidariedade e amargura.

Para mim até hoje, nas histórias que conheço, nenhuma conseguiu ocupar a magia, magnitude e beleza de Grace Kelly.

Seu casamento foi considerado o casamento do século, e seu vestido de noiva um dos mais lindos da história. Era a combinação de um elegante corpete de renda com uma deslumbrante saia de tafetá. O modelo foi feito pela figurinista de Hollywood Helen Rose.



Diva eterna do cinema, Grace Kelly viveu o que pode ser definido como um conto de fadas. Atriz bem sucedida na sétima arte, tendo no currículo trabalhos com o mestre Alfred Hitchcok, ela virou princesa de Mônaco.



Grace Patricia Kelly nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos, em 12 de novembro de 1929. Depois de alguns trabalhos como modelo, Grace Kelly estreou na Broadway em 1949. Em 1951, aos 22 anos, ela estreou no cinema com Fourteen Hours.

Demorou pouco para que a jovem se tornasse uma estrela de cinema. Em 1954, um ano depois de brilhar com Clark Gable e Ava Gardner em Mogambo (1953), Grace Kelly ganhou o papel de protagonista no clássico suspense Disque M para Matar, de Alfred Hitchcok. Ainda em 54, novamente sob a direção de Hitchcok, ela deslanchou com outro clássico da telona: Janela Indiscreta.

A carreira meteórica e cheia de sucesso de Grace Kelly foi interrompida de forma espontânea depois que ela conheceu o príncipe Rainier, em 1955, ao ser convidada pelo governo francês para participar do festival de Cannes.



O conto de fadas se concretizou com o casamento dos dois. Rainier finalmente encontrou uma mulher, fato que garantiria a manutenção da independência de Mônaco após sua morte - sem herdeiros, o principado voltaria ao comando da França -, e Grace Kelly se casou com um pretendente que agradava aos pais.



Longe das telas, mas não dos holofotes, Grace teve três filhos com Rainier: Caroline (nascida em 1957), Albert (1958) e Stephanie (1965).



Apesar da vida de princesa em Mônaco, biógrafos e amigos relatam que a atriz não era muito feliz longe de casa e sentia falta da vida nos Estados Unidos. Ciumento, Rainier determinou que os filmes da mulher fossem banidos do principado. O conto de fadas terminou em 14 de setembro de 1982, quando Grace Kelly morreu em um acidente de carro em Mônaco, aos 52 anos.



Muitos boatos cercaram a morte trágica da princesa. Uma das teorias sobre o acidente afirma que Grace Kelly foi vítima de uma conspiração armada por tradicionalistas insatisfeitos com o fato de uma estrangeira ser a primeira-dama do principado.

Caroline, a filha mais velha do casal, é considerada a "herdeira legítima" de Grace Kelly, especialmente pela beleza e pela elegância.

Conhecida por ajudar a patrocinar eventos ligados às artes, a atriz foi homenageada após sua morte com o lançamento da Fundação Princesa Grace, presidida por Caroline. Anualmente, o grupo promove uma concorrida festa em Nova York para celebridades do mundo artístico.

Décadas se passaram, e até hoje a princesa inspira tendências...

Recentemente Tufi Duek e a grife Animale apresentaram suas coleções para o Inverno 2011 caracterizadas pela elegância de vestidos brancos e acessórios nudes!



Mais sobre a vida de Grace Kelly pode ser revelado no livro de Robert Lacey,de título “Grace".

Trecho do livro:

"A face pública de Grace foi sua criação suprema, e sua maior virtude, num mundo muitas vezes falso e artificial, a de realmente ter se esforçado para parecer tão boa quanto parecia. Foi um ser humano falível, mas estava sempre pronta para aprender através de seus erros, fazendo mudanças reais em sua vida, à medida que começava a perceber o vazio e o custo do sonho que foi programada para perseguir. Manter para o público a imagem ilusória de felicidade junto a um homem que muitas vezes só lhe trazia desgosto fora a maior de suas performances, e ela desempenhou esse papel até o fim porque fizera um juramento – e também porque sabia que a felicidade em geral é complicada, e raras vezes satisfaz todos os desejos que uma pessoa pode ter. Grace Kelly, a princesa Grace de Mônaco, era autêntica. Sua beleza física refletia suas maiores qualidades, não era uma camuflagem. Teve sorte com a aparência, mas levou uma vida à altura de sua beleza física”.

Um comentário:

  1. Lindo o post, Ale! Amei!

    A história da Grace é mesmo bonita, sem falar que era muito linda e elegante!

    "[...] também porque sabia que a felicidade em geral é complicada, e raras vezes satisfaz todos os desejos que uma pessoa pode ter."

    Preciso ler esse livro! Obrigada pela dica!

    Beijo-beijo!

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